Escrito por Elias Araújo de Medeiros |
Sáb, 20 de Julho de 2013 01:36 |
O labor
Na fina raiz da vida humana, percebemos ante todas as clarividências com seja alegre e triunfante, a doce mansão de um labor constante. Reconher o próprio ofício seu, é a mais salutar prespectiva. Sou forçado a dizer que nenhum homem está isento do trabalho, ordem que o Ser Onipotente estabeleceu e reafirmou dizendo: Cultivarás a terra e ela recusar-te-á os frutos. Ainda, comerás o pão com o suor de teu rosto. São comoventes estas frases e rigorosas. Que terror permanecer ante nossa face, o castigo perene de Deus. Com que dor de nossas mágoas, haveremos de pressentir a mais perfeita justiça, que abala o próprio céu e faz as potestades tremerem. O homem pequeninho que é, faz chover sobre os bons e os maus, suas injúrias e imprecações além de tudo, atreve-se irritar-se com quem lhe ameaça ou desagrada. Não para. Corre adiante se contradiz odeia a si mesmo, revolta com o espírito e finda no que é, nada. O espírito e a matéria estão unidos a nossa natureza por isso havemos de enfrentar o bem e o mal. O bem é o desejo do espírito quando é bem formado ou instruído de acordo com as leis morais ou divinais. O mal é a matéria que se embola no lamaçal do pecado, arrastando o espírito para o profundo abismo. São dois trabalhos que se coadunam quando a parte física se abate, a moral cresce, quando a moral decai a matéria se exalta. |
Última atualização em Sáb, 20 de Julho de 2013 21:36 |